O estudo aponta ainda que a produção nacional de software tem uma importância três vezes maior, em volume de receitas, do que a representação e/ou o licenciamento de software produzido no exterior, que movimentou R$ 4,4 milhões, em 2011.
Quanto ao perfil das empresas nacionais de software, o relatório sugere que a maior parcela das receitas (75,6%) está concentrada em 11,1% das companhias com faturamento anual superior a R$ 30 milhões.
Já em relação aos produtos e serviços que mais geram faturamento para as fabricantes nacionais de software, a principal fonte de receitas do setor, responsável por 14,9% do faturamento total dessa indústria, foi o desenvolvimento e licenciamento de uso de soluções customizáveis, desenvolvidas no País. Em segundo lugar, com 14,1%, aparece a consultoria em sistemas e processos de TI, seguida pelos softwares sob encomenda, que concentraram 14%.
Outro destaque do relatório refere-se ao volume de exportação dos serviços de TI, considerado ainda baixo. Segundo o IBGE, em 2009, as empresas brasileiras – com 20 funcionários ou mais – contabilizaram US$ 2,1 bilhões com esse tipo de oferta, enquanto que na Índia, que lidera esse setor, o valor foi de US$ 50 bilhões.
Entre os países que mais contratam serviços de TI brasileiros, os Estados Unidos responderam por 72,7% da demanda, seguidos pelo México, com 3,8%.
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