segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gêmeos que processam Facebook devem aceitar acordo, diz Justiça

A Justiça dos EUA determinou que os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss não devem descartar o acordo de US$ 65 milhões com a rede social Facebook, após as acusações de que o executivo-chefe da companhia, Mark Zuckerberg, roubou a ideia deles.
A saga dos irmãos gêmeos e Zuckerberg veio à tona junto ao lançamento do filme "A Rede Social" no ano passado. Mas se trata de uma longa batalha judicial, travada há anos entre eles e Zuckerberg.
Kimihiro Hoshino -11.jan.11/AFP
Cameron (esq.) and Tyler (dir.) Winklevoss, fundadores da rede social ConnectU; irmãos processam Facebook
Cameron (esq.) and Tyler (dir.) Winklevoss, fundadores da rede social ConnectU; irmãos processam Facebook

Os gêmeos e Divya Narendra fundaram a rede ConnectU enquanto estavam em Harvard. Eles disseram que Zuckerberg roubou a sua ideia --a afirmação é negada pelo Facebook.
Os três concordaram com um acordo, cujo valor é de US$ 65 milhões. Mas eles argumentaram que, baseado em uma avaliação interna e não revelada do Facebook, eles devem receber mais ações do Facebook como parte do acordo.
Hoje, a corte outorgou a solicitação do Facebook de obrigar a execução do acordo.
"Em algum ponto, o litígio deve terminar", disse o juiz Alex Kozinski no processo. "Esse ponto agora foi alcançado."
Os advogados dos Winklevoss não responderam às solicitações de comentários.

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