Uma prática mundial há mais de 20 anos, o “outsourcing” é caracterizado quando uma companhia busca mão-de-obra para uma ação pontual fora da empresa. O termo não é novidade e até pode ser usado como sinônimo de terceirização. Mas o assunto agora é o “crowdsourcing”; do inglês, “fontes na multidão”. Ou seja, a busca de alguém para efetuar determinada tarefa é feita entre uma infinidade de pessoas. O crowdsourcing é um modelo que utiliza os conhecimentos espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo e desenvolver novas tecnologias.
"Agora as empresas pensam: na verdade não importa quem sejam essas pessoas, talvez elas estejam nos Estados Unidos, na Índia ou no Brasil. Se elas puderem fazer o trabalho, a gente paga", explica Shaun Abrahamson, fundador da consultoria Mutopo.
Funciona basicamente assim: em sites bastante parecidos com aqueles de leilões online que já conhecemos, empresas oferecem oportunidades de trabalhos esporádicos e pontuais. Os internautas que tiverem o perfil da atividade enviam uma proposta e o cliente define quem fica com o serviço. Lógico, vence a proposta com melhor custo-benefício. Tem de tudo e propostas vindas de todos os cantos do planeta.
"Principalmente trabalhos que possam ser feitos online e que possam ser aprovados online. Então, normalmente, é programação, ilustração, tradução, consultoria... são esses os principais trabalhos encontrados", conta Alex Valdarnini, webdesigner e ilustrador.
Há quase quatro anos, Alex descobriu os sites de crowdsourcing. Hoje, essa renda extra já representa 50% do seus ganhos mensais. "Inicialmente eu pegava qualquer coisa: barata e fácil de fazer, mas hoje eu sou um pouco mais seletivo e pego alguns trabalhos um pouco mais caros e que tenham meu perfil. Assim eu sei que eu posso ganhar o trabalho, já que é em forma de leilão que funciona. Tem gente que realmente vive disso e consegue ganhar bem. E tem pessoas que conseguem tirar de 1 mil até 3 mil por mês, já que a remuneração lá fora é feita em dólares", conta o ilustrador.
Depois de aceita a proposta para o serviço, toda a negociação é feita através de e-mails – tudo em inglês. O detalhe é que o pagamento só é feito depois que o trabalho é entregue; é preciso saber se comunicar bem para não ficar nenhum mal entendido. Ao final, ambas as partes, cliente e prestador de serviço são avaliados. Para as empresas, é uma grande porta de inovação e flexibilidade já que se pode economizar, sem a necessidade de contratar um novo funcionário para executar uma tarefa pontual.
"O importante é pensar: você está em busca de uma pessoa ou uma ideia. Para algumas empresas isso é totalmente novo. Elas costumavam contratar funcionários sem pensar no problema. Agora elas não precisam mais se preocupar com a pessoa, só com a solução", conta Shaun.
A coisa ainda é nova por aqui e, talvez por causa do idioma e da questão da confiança no sistema, ainda são poucos os brasileiros aproveitando esse filão. Por outro lado, tem brazuca que já se deu muito bem no negócio. Esta campanha do Greenpeace da Alemanha, por exemplo, foi aberta ao “crowdsourcing” e a proposta vencedora - que levou o trabalho e o prêmio de mil euros, quase 3 mil reais -, foi de um designer paulistano.
Espaço e oportunidades não faltam. Além de designer, existem muitos serviços de traduções para o português que só nós brasileiros e nossos colonizadores portugueses têm habilidade de fazer. O ideal para você começar a enviar propostas para esses tipos de tarefas é que se tenha experiência com “freelances” e, mais do que isso, não ser tão ganancioso logo de cara. "A dica é começar com trabalho menores, de US$ 20 a US$ 30. Aí, você vai pegando confiança e a coisa vai andando", sugere Alex.
Gostou da idéia?! Bom, se você também tiver um tempinho livre e quiser aproveitar para testar suas habilidades e quem sabe até fazer uma graninha extra no final do mês, que tal começar a procurar algo que tenha a ver com o que você faz ou gosta de fazer nesses sites de crowdsourcing? Clique nos links que acompanham esta matéria, a gente separou uma lista com os maiores e melhores sites para você! Boa sorte!
"Agora as empresas pensam: na verdade não importa quem sejam essas pessoas, talvez elas estejam nos Estados Unidos, na Índia ou no Brasil. Se elas puderem fazer o trabalho, a gente paga", explica Shaun Abrahamson, fundador da consultoria Mutopo.
Funciona basicamente assim: em sites bastante parecidos com aqueles de leilões online que já conhecemos, empresas oferecem oportunidades de trabalhos esporádicos e pontuais. Os internautas que tiverem o perfil da atividade enviam uma proposta e o cliente define quem fica com o serviço. Lógico, vence a proposta com melhor custo-benefício. Tem de tudo e propostas vindas de todos os cantos do planeta.
"Principalmente trabalhos que possam ser feitos online e que possam ser aprovados online. Então, normalmente, é programação, ilustração, tradução, consultoria... são esses os principais trabalhos encontrados", conta Alex Valdarnini, webdesigner e ilustrador.
Há quase quatro anos, Alex descobriu os sites de crowdsourcing. Hoje, essa renda extra já representa 50% do seus ganhos mensais. "Inicialmente eu pegava qualquer coisa: barata e fácil de fazer, mas hoje eu sou um pouco mais seletivo e pego alguns trabalhos um pouco mais caros e que tenham meu perfil. Assim eu sei que eu posso ganhar o trabalho, já que é em forma de leilão que funciona. Tem gente que realmente vive disso e consegue ganhar bem. E tem pessoas que conseguem tirar de 1 mil até 3 mil por mês, já que a remuneração lá fora é feita em dólares", conta o ilustrador.
Depois de aceita a proposta para o serviço, toda a negociação é feita através de e-mails – tudo em inglês. O detalhe é que o pagamento só é feito depois que o trabalho é entregue; é preciso saber se comunicar bem para não ficar nenhum mal entendido. Ao final, ambas as partes, cliente e prestador de serviço são avaliados. Para as empresas, é uma grande porta de inovação e flexibilidade já que se pode economizar, sem a necessidade de contratar um novo funcionário para executar uma tarefa pontual.
"O importante é pensar: você está em busca de uma pessoa ou uma ideia. Para algumas empresas isso é totalmente novo. Elas costumavam contratar funcionários sem pensar no problema. Agora elas não precisam mais se preocupar com a pessoa, só com a solução", conta Shaun.
A coisa ainda é nova por aqui e, talvez por causa do idioma e da questão da confiança no sistema, ainda são poucos os brasileiros aproveitando esse filão. Por outro lado, tem brazuca que já se deu muito bem no negócio. Esta campanha do Greenpeace da Alemanha, por exemplo, foi aberta ao “crowdsourcing” e a proposta vencedora - que levou o trabalho e o prêmio de mil euros, quase 3 mil reais -, foi de um designer paulistano.
Espaço e oportunidades não faltam. Além de designer, existem muitos serviços de traduções para o português que só nós brasileiros e nossos colonizadores portugueses têm habilidade de fazer. O ideal para você começar a enviar propostas para esses tipos de tarefas é que se tenha experiência com “freelances” e, mais do que isso, não ser tão ganancioso logo de cara. "A dica é começar com trabalho menores, de US$ 20 a US$ 30. Aí, você vai pegando confiança e a coisa vai andando", sugere Alex.
Gostou da idéia?! Bom, se você também tiver um tempinho livre e quiser aproveitar para testar suas habilidades e quem sabe até fazer uma graninha extra no final do mês, que tal começar a procurar algo que tenha a ver com o que você faz ou gosta de fazer nesses sites de crowdsourcing? Clique nos links que acompanham esta matéria, a gente separou uma lista com os maiores e melhores sites para você! Boa sorte!
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